Olá, sou Vanessa, estudante de Pedagogia e criei este blog com o objetivo de apresentar dicas e sugestões pedagógicas, vídeos, histórias, tópicos, reflexões e ideias em relação ao universo da Educação Infantil, que auxiliarão e engrandecerão o trabalho docente.
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
domingo, 15 de dezembro de 2013
EDUCAÇÃO INFANTIL
CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA
O
caráter histórico do fenômeno da
infância inclui a superação de uma concepção de mundo fundamentada no
pressuposto estático, linear e harmônico de que a criança é sempre a mesma em
qualquer tempo e espaço.
Trabalhar
a concepção de infância em uma perspectiva histórica demanda compreendê-la como
fruto das relações sociais de produção que engendram as diversas formas de ver a criança e produzem a
consciência da particularidade infantil. Neste sentido, a concepção de infância
varia de acordo com a cultura onde ela é concebida.
A
partir do século XVI, ao contrário do que valia para a civilização medieval,
começa a se estabelecer a diferença
entre o mundo das crianças e o mundo dos
adultos. No século XVII, mudanças consideráveis vêm contribuir de forma
definitiva e imperativa para a concepção de infância atual. Definiu-se um novo lugar para a criança e para a
família, fruto das novas relações sociais que se estabeleciam pela então
sociedade capitalista.
É
no contexto da sociedade burguesa que o homem é destituído de seus instrumentos
de produção, passando a ter como forma de sobrevivência apenas a sua força de
trabalho. A organização desse processo
exigiu aumento de produção, incluindo a atuação da mulher e da criança
no mercado de trabalho, essencialmente na fábrica.
Novas
necessidades são estabelecidas para a família da classe trabalhadora, quanto à
tutela das crianças ainda não envolvidas
com o trabalho. Dificuldade que será resolvida por instituições já existentes
desde a Idade Média, conhecidas por asilos, caracterizadas por esta função de
guarda e voltadas para suprir as necessidades básicas das crianças órfãs,
abandonadas, pobres, das quais passam a fazer parte, também, os filhos das
famílias trabalhadoras.
Ao
mesmo tempo em que a criança da família
trabalhadora é envolvida na produção econômica, filósofos e educadores
do final da Idade Média e início da Idade Moderna trazem novas contribuições ao
que naquele momento se compreendia por infância. Estes estudiosos fundamentaram-se nas
características da “natureza infantil”,
que atribuía à criança aspectos de dualidade, ou seja, se por um lado a criança
era dotada de capacidades inatas, de
potencialidades naturais, de outro era ser
incompleto e imaturo: precisaria
ser modelado, ensinado e educado.
Em
função disto, a criança deixa de conviver com os adultos e passa a ser mantida
à distância, separada deles, num processo de enclausuramento denominado escola.
Tal fato vai caracterizar fortemente o século XVIII, evidenciando, desta forma,
a existência de um mundo próprio e autônomo da infância.
Desta
maneira, as instituições que faziam a guarda das crianças em asilos passam a
receber a influência desse pensamento
educacional. A educação das crianças pobres, órfãs e filhos de
trabalhadores começa a adotar os
princípios de corrigir, compensar e recuperar sua condição de marginalidade
social.
Em
meados do século XIX a educação compensatória é considerada como solução para a
privação cultural. Kramer (1992) assinala que este pensamento tem origem nas
contribuições de Pestalozzi e Froebel, e num momento posterior é complementado
por Montessori e McMillan, entre outros. A educação era vista como modo de
superação da condição social de carência
e deficiência, o que posteriormente veio
caracterizar as propostas pedagógicas para a pré-escola.
Segundo
Kramer ( 1992, p. 19) “ A ideia de infância, como se pode concluir, não existiu sempre, e nem da mesma maneira.”
O
conceito de infância foi construído a partir das relações sociais estabelecidas
e não em função de uma essência ou natureza da criança. Porém, tanto o
pensamento pedagógico de caráter tradicional quanto o da Pedagogia Nova
desvinculam a ideia de infância dos fatores econômicos e sociais, concebendo a educação como um
fenômeno metafísico, respaldada pela teoria evolucionista. No Brasil, o processo de desenvolvimento e
urbanização vivido desde o final do século XIX caracterizou-se pela crescente
industrialização, favorecendo a reprodução das condições sociais de miséria e
pobreza. As propostas que vão ter importância
nas políticas educacionais adotadas fundamentaram-se em programas de
educação compensatória, baseados na teoria da privação cultural. As dificuldades de aprendizagem são localizadas
na criança ou em sua família encobrindo, mascarando e desconsiderando as
diferenças sociais.
Segundo
Kuhlmann Junior (1991), a história das instituições pré-escolares, creches,
asilos e jardins de infância no Brasil não ocorreram apenas como uma sucessão
de fatos em diferentes tempos: constituíram-se
tendo como influência os diferentes
momentos históricos vividos no país e a concepção assistencialista da
infância, traduzida em propostas de educação.
As
creches e os asilos eram mantidos através
do serviço de filantropia: senhoras da sociedade acolhiam as crianças
para as mães poderem trabalhar. Também a igreja dá a sua contribuição neste
período. Recebia as crianças e realizava uma ação de doutrina de acordo com
seus interesses evangélicos, para que não ficassem abandonadas pelas ruas. A
criança pobre era considerada um problema que deveria ser resolvido; em função
disso, foram definidos parâmetros na legislação trabalhista, visando a um
atendimento institucional.
As
instituições pré-escolares assistencialistas seguiam a proposta educacional que
vinha ao encontro das diretrizes da assistência científica (praticada nas
creches e asilos) e na qual o Estado não tinha nenhuma obrigação, mas assumia a
função de supervisionar e subsidiar as entidades
tendo também como finalidade a submissão das famílias e das crianças das
classes populares. A educação, nesta perspectiva, tinha uma prática intencional
que visava ao atendimento da criança para sua adaptação na sociedade: era-lhe
permitido desenvolver suas aptidões e ela era conduzida à entrada no ensino
formal e à escolha de um ofício.
Nesta
mesma época, voltada para o atendimento das elites, no setor privado,
desenvolveu-se a educação pré-escolar no Rio de Janeiro. E jardim de infância em São Paulo, em escola pública para
atender esta clientela.
Com
a Constituição Federal de l 988 e que se
estabeleceu um caráter diferenciado para a compreensão da infância, impondo-lhe
uma dimensão de cidadania. A educação da criança de 0 a 6 anos, seja em creches ou pré- escolas, está vinculada
necessariamente ao atendimento do
cidadão-criança; a criança passa ser entendida como sujeito de direitos e em
pleno desenvolvimento desde seu nascimento.
Neste
sentido, o trabalho a ser realizado nas instituições de educação infantil
vincula-se às peculiaridades do
desenvolvimento humano específico desta faixa etária, na perspectiva de
garantir os direitos fundamentais da criança, ou seja, direito à educação, saúde e assistência, para uma
parcela da população que historicamente foi negligenciada.
PROPOSTA CURRICULAR DE SANTA CATARINA- EDUCAÇÃO INFANTIL
sábado, 14 de dezembro de 2013
O QUE É SER CRIANÇA?
As atitudes, as virtudes, as esperanças, os sonhos, os abraços, o amor, o respeito e a entrega mutua sem interesses, são coisas importantes à vida, que beneficiam a convivência entre os seres humanos, para a construção de um mundo melhor. São coisas também que caracterizam muito a infância, o "ser criança" e depois de um tempo muitas pessoas esquecem disso, dessa essência e características fundamentais.
VOCÊ JÁ FOI "CRIANÇA" HOJE?
Deu um abraço? Um beijo?
Disse eu te amo, te adoro do fundo do coração?
Ofereceu ajuda ?
Se divertiu e brincou?
Caiu, chorou e seguiu em frente?
...
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
1. Todas as crianças são iguais e têm os mesmo direitos, não importa sua cor, raça, sexo, religião, origem social ou nacionalidade.
2. Todas as crianças deve ser protegida pela família, pela sociedade e pelo Estado, para que possa se desenvolver física e intelectualmente.
3. Todas as crianças têm direito a um nome e a uma nacionalidade.
4. Todas as crianças têm direito a alimentação e ao atendimento médico, antes e depois do seu nascimento. Esse direito também se aplica à sua mãe.
5. As crianças portadoras de dificuldades especiais, físicas ou mentais, têm o direito a educação e cuidados especiais.
6. Todas as crianças têm direito ao amor e à compreensão dos pais e da sociedade.
7. Todas as crianças têm direito à educação gratuita e ao lazer.
8. Todas as crianças têm direito de ser socorrida em primeiro lugar em caso de acidentes ou catástrofes.
9. Todas as crianças devem ser protegidas contra o abandono e a exploração no trabalho.
10. Todas as crianças têm o direito de crescer em ambiente de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.
UNICEF
2. Todas as crianças deve ser protegida pela família, pela sociedade e pelo Estado, para que possa se desenvolver física e intelectualmente.
3. Todas as crianças têm direito a um nome e a uma nacionalidade.
4. Todas as crianças têm direito a alimentação e ao atendimento médico, antes e depois do seu nascimento. Esse direito também se aplica à sua mãe.
5. As crianças portadoras de dificuldades especiais, físicas ou mentais, têm o direito a educação e cuidados especiais.
6. Todas as crianças têm direito ao amor e à compreensão dos pais e da sociedade.
7. Todas as crianças têm direito à educação gratuita e ao lazer.
8. Todas as crianças têm direito de ser socorrida em primeiro lugar em caso de acidentes ou catástrofes.
9. Todas as crianças devem ser protegidas contra o abandono e a exploração no trabalho.
10. Todas as crianças têm o direito de crescer em ambiente de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.
HISTÓRIA: A LÓGICA DE!
Conta certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago congelado.
Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso, e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim, quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples: - respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz.
Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso, e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim, quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples: - respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz.
Albert Einstein
Nunca deve-se duvidar da capacidade das pessoas, principalmente das crianças, que em situações adversas e inusitadas, surpreendem e demonstram o mais puro amor e afeto pelos companheiros!
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
MANIFESTO DOS EDUCADORES SEM FRONTEIRAS
O amor e o gosto pela profissão fazem diversos educadores buscarem outros caminhos para ensinar, ampliando os horizontes educacionais.
domingo, 8 de dezembro de 2013
PARA REFLETIR
"Muitas das coisas que precisamos podem esperar.
A criança não pode.
É exatamente agora que seus ossos estão se formando,
seu sangue é produzido
e seus sentidos estão se desenvolvendo.
Para ela, não podemos responder AMANHÃ.
Seu nome é HOJE."
Gabriela Mistral
A sociedade como um todo, não só os pais ou professores, precisa se preocupar com as crianças,de todas as classes, cores, credos e condições físicas, econômicas ou sociais. Deve tentar proporcionar, através da educação, um aparato de instrumentos, mecanismos e possibilidades que garantam seu desenvolvimento integral, sua participação efetiva, ativa e crítica nas transformações que ocorrem no mundo.
"Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos."
Pitágoras
A criança não pode.
É exatamente agora que seus ossos estão se formando,
seu sangue é produzido
e seus sentidos estão se desenvolvendo.
Para ela, não podemos responder AMANHÃ.
Seu nome é HOJE."
Gabriela Mistral
A sociedade como um todo, não só os pais ou professores, precisa se preocupar com as crianças,de todas as classes, cores, credos e condições físicas, econômicas ou sociais. Deve tentar proporcionar, através da educação, um aparato de instrumentos, mecanismos e possibilidades que garantam seu desenvolvimento integral, sua participação efetiva, ativa e crítica nas transformações que ocorrem no mundo.
"Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos."
Pitágoras
sábado, 7 de dezembro de 2013
EDUCAR NA INFÂNCIA ( 0 A 5 ANOS)
Ao nascer a criança traz em si a possibilidade de se tornar alguém capaz de amar e ser amada, de se expressar e se comunicar, de refletir de forma cada vez mais lógica e significativa.
Esse potencial só se efetivara através de sua própria ação, da educação que receberá e com influência dos seguintes fatores:
- Meio familiar;
- Sua estrutura;
- Meio sócio-econômico;
- Valores da família
- Situação emocional;
- Definição de limites.
A criança é um sujeito em desenvolvimento, que aprende captando habilidade para dento de si. Absorve hábitos e atitudes dos que a rodeiam, aprende mais por experiência do que por erro, mais por prazer do que pelo sofrimento, pela afeição, pelo amor, pela paciência, pela compreensão, por pertencer, por fazer e por ser. Dia a dia a criança passa a saber um pouco do que você sabe e um pouco do que você pensa e entende. Aquilo que você (pais, escola) sonha e crê é,na verdade, o que a criança está se tornando. Se você percebe nebulosa ou firmemente, se acredita tola ou sabiamente, se sonha sonhos sem graça ou dourados se você mente ou diz a verdade, é assim que a criança aprende. E hoje com todas essas mudanças a criança também está passando por transformações e às vezes confusa com os sujeitos ao seu redor. Pois sem sujeitos não há criança e sem estruturas não há um bom desenvolvimento.
Texto de Silvana Beduschi da Silveira - Psicopedagoga Clinica
Extraído da revista: Escola de Pais do Brasil, seccionais de Maravilha e Pinhalzinho,2002.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
BRINCAR
Brincar é a linguagem que as crianças usam para se manifestar, descobrir
o mundo e interagir com o outro. Quando ela é incentivada, a turma
adquire novas habilidades e desenvolve a imaginação e a autonomia. É
possível brincar sem ter nada em mãos. Como ocorre durante o pega-pega e
a ciranda, por exemplo. Mas os brinquedos têm papel fundamental no
desenvolvimento infantil. Para que eles cumpram bem essa função, não
basta deixar o acervo da pré-escola ao alcance dos pequenos, imaginando
que, por já brincarem sozinhos em casa, eles saberão o que fazer. É
essencial oferecer objetos industrializados e artesanais, organizar
momentos em que o grupo construa seus próprios brinquedos e ampliar as
experiências da meninada. Tudo isso sempre equilibrando quantidade,
qualidade e variedade, o que significa exemplares variados, seguros,
resistentes e com um bom aspecto estético.
Disponível:http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/oito-questoes-como-trabalhar-brinquedos-602333.shtml
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